Produção cientifica no Boxe e suas contrações musculares
Resumo: O tema desse artigo teve o objetivo na produção cientifica no Boxe analisando os ataques e defesa causando as contrações musculares.
Introdução
A prática sistemática da ciência desportiva é manifestação exclusiva da cultura contemporânea, mas é, sem duvida, a partir de certo crescimento urbano e principalmente, do processo de industrialização, que essa pratica adquire contornos especiais.
A por sua vez (canal institucionalizaste desta pratica), como a educação física vista num plano educacional mais amplo a partir do final do século XIX e inicia do século XX.
Vai sendo incrementada e defendida com uma necessidade imperiosa dos povos civilizados.
Fenomeno Muhammad Ali
Definitivamente, não é possível falar de boxe sem mencionar a lenda e a figura única de Muhammad Ali, quase um rei dos ringues. Pugilista nasceu em 17 de janeiro de 1942, no estado norte-americano de Kentucky, e foi batizado com o nome de Cassius Marcellus Clay. Chegou aos jogos de Roma 1960 com apenas 18 anos e, logo de saída, competindo como meio-pesado, derrotou os favoritos, entre eles o campeão olímpico de Meldoune 1956 na categoria peso médio, o soviético Gennady Shatkov, e o tricampeão europeu Zbigniew Pietrzykowski, que enfrentou na final.
Era o inicio de uma trilha de muitas vitórias e de enredos especiais, em um tempo de combates pelo fim da discriminação racial, especialmente nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que ganhava espaço nas arenas de competição, Clay tornava-se defensor dos direitos humanos, combatendo duramente a discriminação racial.
Em 1964, foi campeão mundial de pesos pesados, derrotando Sonny Liston. Nos anos seguintes o lutador voltou a defender o titulo de campeão mundial e, em 1967, suspenso e obrigado a se retirar dos ringes por três anos. Nessa época, ele já tinha tido seus primeiros contatos com o islamismo e acabou se convertendo, anunciando um dia depois da vitória sobre Liston sua entrada no Islâ e a mudança de Noé para Muhammad Ali. Em seu retorno às competições, Ali teve embates memoráveis com Joe Frazier. E enfrentou uma única vez o também norte americano George Foreman que, apesar de dez anos mais novo que o campeoníssimo Ali, foi batido por ele numa das lutas mais notáveis da história, disputada no Zaire, em 1974. O combate acabou servindo de argumento para o documentário. Quando éramos reis, de Taylor Hackford.
Ali deixou o boxe no final dos anos 1970. Há pouco mais de dez anos, emocionou o mundo quando, na cerimônia de abertura dos jogos Olímpicos de Atlanta 1996, foi encarregado de acender a pira olímpica e fez uma longa aparição pública, coisa rara nos dias atuais.
Primeiro vestígio do Boxe no Brasil
No inicio do século XX, a partida desportiva era quase desconhecida. Os raros esportistas limitam-se membros das comunidades imigrantes Alemão e Italiano, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Na época lutas eram consideradas como jogo de capoeira e então a marginalidade, esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país.
O boxe é divulgado e legalizado no Brasil, a divulgação iniciou apenas em 1919, com Góes Neto um marinheiro carioca que avia feito várias viagens pela Europa, em 1923 foi criada a primeira academia de boxe no Brasil, em 1932, foi criada a federação do boxe carioca e paulista. A época do ginásio do Pacaembu, esse ginásio foi criado em 1940, e nele, pela primeira vez, podia-se ver lutas de brasileiros em nível internacional.
O sergipano Adilson Maguila
A década seguinte viria com uma proposta de transformação e já começou com uma tentativa de dar ao boxe brasileiro u novo peso. O nome de Adilson Maguila foi marca desse tempo. Ele contava com apoio direto da TV Bandeirantes, através do jornalista Luciano do Valle. Que não só promovia o atleta e suas lutas, como também investia em iniciativas ligadas ao pugilismo.
A intenção era transformar o boxe em m verdadeiro esporte de massa, lançando mão da figura carismática de Maquila. Com 1,86m e pouco mais de 90kg, o boxeador entrou para o pequeno grupo dos pesos pesados brasileiros. Fez sua estréia como profissional em 1983 e experimentou o auge da fama em 1986, treinado por Miguel de Oliveira. Três anos mais tarde, chegou a ficar com a segunda colocação no ranking do conselho Mundial de Boxe. Mas não teve fôlego para manter-se em alta e sustentar a curva ascendente da carreira. Chegou a enfrentar dois dos maiores pessoas pesados do século XX – Evander Holyfield e George Foreman - , as perdeu as duas lutas. Abalado com as derrotas, o boxeador brasileiro nunca mais foi o mesmo, nem conseguiu recuperar seu vigor de competição. Com isso, ficou comprometida boa parte do interesse que havia em torno do boxe e as transmissões feitas pela TV tornaram-se cada vez mais esparsas.
No campo da educação física
Os anos 60 marcaram o período em que a questão corporal assumiu dois enfoques extremos: o treinamento a saúde e o desenvolvimento físico através do esporte e da atividade física, as pesquisas utilizadas no Brasil na área da educação física tiveram o seu inicio, seguindo o modelo da ciência natural, ou seja, de cunho positivista, valorizando a fisiologia a biomecânica e o treinamento esportivo (CARLAN, 1997). Com a ciência do esporte o boxe beneficiando-se através de dados e pesquisas, com isso permitindo o crescimento da modalidade.
A saúde, entendidas como um complexo bem-estar físico, psíquico e social, é condicionado por diversos fatores. Alguns desses fatores não são influenciáveis, como ocorre com os componentes biológicos da pessoa (idade, heranças, genéticas, etc.); com isso o boxe vem sendo estudado através dos movimentos adquiridos com a relação a idade, genéticas, e outros deixando de ser violento como os críticos reconhecem. Objetivo: É mostrar para os críticos que o boxe no tempo moderno, transformou-se uma arte de estudo cientifico envolvendo fisiologia, anatomia, biomecânica e outros. E não como um esporte de pancadas.
Produção cientifica no boxe e suas contrações musculares
Pesquisa: realizada em lutadores de categoria;
Nome
| Peso
| Categoria
|
Rener
| 48 kg
| Mosca ligeiro
|
Biskui
| 51 kg
| Mosca
|
Bulldog
| 54 kg
| Galo
|
O boxe e suas contrações musculares no ataque e esquivas com precisão dos movimentos contraídos.
Avaliação: foi feita na medida em que os músculos em movimentos através do toque diretos observando a rigidez dos mesmos.
Movimentos de ataque onde o boxeador utiliza socos diretos. Contração muscular do membro superior.
Músculos em ação:
Grande dorsal
| Extensão do braço
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Rombóides
| Retração e fixação da escapula
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Peitoral maior
| Rotação medial do braço
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Deltóide
| Flexão e extensão do braço
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Subescapular
| Rotação medial do braço
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Bíceps do braço
| Flexão
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Tríceps do braço
| Extensão do antebraço
|
Pronador redondo
| Pronação do antebraço
|
Movimento de defesa onde o boxeador pendula (esquiva), para a esquerda ou para a direita saindo dos socos diretos.
Músculos em ação:
Obliquo externo
| Flexão do tronco rotação do tronco
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Obliquo interno
| Flexão do tronco
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Transverso do abdome
| Aumento da pressão intra-abdominal
|
Reto do abdome
| Flexão do trnco
|
Músculos do pescoço:
Os músculos do pescoço situam-se nas regiões anterior e lateral do pescoço. São o esternocleidomastoideo, os músculos supra-hioideos, os infra-hioideos. E os escalenos, esses músculos estão em ação na pendulação (esquivas) dos movimentos.
Esses movimentos dependem-se das fibras musculares, quando se contrai, segue a lei do tudo ou nada: as fibras musculares se contrai ou não, mais não se pode a priori muda a força de contração. O numero de fibras que integram uma unidade motora é muito variável de uma unidade para outra.
Alem dos membros superiores os inferiores se contraem também, quando é aplicado um golpe ou na saída da esquiva.
Esses músculos dos membros inferiores são:
Músculos em ação:
Glúteo Maximo
| Extensão da coxa
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Glúteo mínimo
| Rotação medial da coxa
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Tensor da fascia lata
| Flexão e rotação
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Piriforme
| Rotação lateral da coxa
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Obturador
| Rotação lateral da coxa
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Gêmeo inferior
| Rotação lateral
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Quadrado da coxa
| Rotação lateral da coxa
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Obturador externo
| Rotação lateral da coxa
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Iliopsoas
| Flexão da coxa, inclinação da pelve para frente
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Psoas maior
| Fleção a coxa, flexão do tronco
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Quadríceps
| Extensão da perna, flexão da coxa
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Vasto lateral
| Extensão da perna
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Vasto medial
| Extensão da perna
|
Vasto intermediário
| Extensão da perna
|
O corpo humano na posição anatômica em partes e regiões principais
Conclusão: este artigo tem o objetivo de desenvolver a capacidade dos movimentos dos agonistas e antagonistas na prática esportiva da modalidade boxe.
Treinamento de base para os ataques e defesas
1° Passo:
Avanço de frente com deslocamento do pé esquerdo (1) primeiro e acompanhamento do pé direito (2) Aproximadamente o avanço de 20 cm para frente o (1) depois o (2) Também com deslocamento de 20 cm
2° Passo:
Recuando para trás
Saída do pé (2) depois acompanhamento do pé (1)
3° Passo
4° Passo
Obs: o primeiro passo é dado para onde será o deslocamento.
Avanço: Primeiro a perna que esta na frente
Recuo: Primeiro a perna de trás
Lateral esquerdo – Primeiro a perna esquerda
Direita: A saída será a perna direita
Esta base sustentará o corpo nos ataques e defesas
Cuidado para não cruzar as pernas perderá o equilíbrio
Como treinar a base :
A base será executada na contagem numérica, Ex: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, utilizando os espaços da ária para frente, trás, esquerda e direita
1 – Mudança de Base Avançando
Mudando de base para frente
O numero “ 1” será fixo nas esquivas só mudará de posição quando mudar a base, o numero “ 2” é que avança no ataque do adversário entrando diagonal dando a ele um contra ataque.
Essa esquiva é entrando diagonal nesse caso é pólo lado direito conseqüentemente esse ataque será pelo lado esquerdo com a mão da frente (jeb)
Mantenha o pé esquerdo fixo e movimentará o direito dando um passo para frente e diagonal esquivando do (jeb) entrando pelo lado de fora do braço, só nessa entrada poderá executar vários golpes pelo lado de dentro ou pelo lado de fora vai depender da sua criatividade.
Para ficar trocando de posição terá que sempre na entrada movimentar – se o fixo numérico “1” depois da entrada do numero “2”
Obs: Nesse caso o numero “1” será o esquerdo e o “2” direito
Obs: Essa entrada tem que ser diagonal não faça essa entrada de frente ou reto poderá tomar um golpe
Referencia bibliográfica:
Título: Treinamento físico-desportivo e alimentação
Autor: Delgado Fernandez, A. Gutierrez. Sainz E M.J. Castilo Garzon; trad.Fátima
Murad. – 2.ed. – porto alegre
HTTP:/PT.wikipedia.org/wiki/categoria de peso do boxe
Titulo: ANATOMIA HUMANA
Editora: Manole
1 comentários:
Teria por acaso essa artigo integral? Estou em busca de trabalhos sobre o boxe para minha monografia. Se pudesse me enviar ficaria grato
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